quarta-feira, 5 de maio de 2010

COMPORTAMENTO NAS ESTRADAS


Portugal tem a fama de país de desenrascados.


Homens e mulheres que se desenvencilham e resolvem de coisas que outros desistiriam e empancavam.


A bem da verdade, não há muito engano nesse pensamento generalizado.


Pois bem, o português ao volante não é a excepção a tal regra. Apartir do momento que o possuir e utilizar um veículo automóvel se tornou banal e corriqueiro, o lugar de condutor passou a ser uma cozinha, para tomar as refeições, uma casa de banho para fazer a barba e maquilhar, uma sala de estar para ler o jornal, um escritório para mexer no telemóvel, bem, um cem numero de actividades dignas da incúria, desleixo, irresponsabilidade e Qui Sá umas quantas aberrações!!!!!


Todos somos bons condutores e os outros sim, esses cometem as maiores atrocidades nas estradas. As forças policiais e as ditas multas estão no contínuo pensamento e atenção de um condutor, quando na verdade, a sua segurança e a dos demais utentes da via deveria ser uma alienável preocupação dos mesmos.


As forças policiais e nomeadamente a Brigada de Trânsito tem por objectivo a redução dos acidentes de viação, bem como as suas consequências, humanas e materiais.


Muitos condutores dizem que: “ cada um deveria usar o cinto por opção, a vida é minha”.


Não pode haver pensamento mais minimalista. O efectivo e correcto uso do cinto de segurança protege a vida e minimiza os danos, ou seja, ficando o condutor mais consciente e menos traumatizado durante o acidente, é possível controlar melhor, quem sabe evitar males maiores. Se o condutor for cuspido do veículo, jamais poderá fazer algo.


O trabalho da Brigada de Trânsito é ingrato. Se multa o próximo está muito bem. Se me multa é porque é a caça á multa. Se tenho um acidente com um outro veículo sem seguro é porque a Brigada só está onde não deve. Se ajuda numa situação de aflição, rápido se esquece. Se se apoia numa urgência, rápido se varre da memória.


Os condutores têm a imagem dos militares da Brigada de Trânsito como os adeptos de um árbitro. Ainda o árbitro está a entrar nas instalações do estádio, já os adeptos o insultam.


É certo. É de admitir o que é a realidade. A fiscalização da velocidade dos veículos é, desde sempre, algo de inaceitável. Inadmissível. O esconder o aparelho de radar é incompreensível.


Aqui entra o dever cívico de cada um. Expor, reclamar, protestar, mas nos órgãos e entidades competentes, da forma correcta e adequada. Cabe a cada um de nós.


Em suma,


Vamos fazer da segurança rodoviária um efectivo facto. Vamos, “step by step”, mudar mentalidades. Encarar os Homens do barrete branco como alguém que nos ajuda a chegar mais longe e melhor.


Vamos conquistar uma mentalidade ganhadora como condutores. Para o bem de todos nós.


Pensemos nisto.




terça-feira, 4 de maio de 2010

APRESENTAÇÃO

Finalmente hoje, faço algo que há muito que desejo fazer: um blog.
Não abdiquei dos "velhinhos" papel e caneta!!! Muito pelo contrário.
É muito gratificante escrever uma boa carta. O cheiro a papel, o acto de colocar a carta no correio, o esperar a resposta do: "olá já recebi a tua carta!", é algo insubstituível.
No entanto, nos dias que correm, quem não inova e se adapta ás novas correntes nomeadamente informáticas, inevitavelmente fica para trás.
A vida não pára. Cada um de nós tem algo para contar. Ideias a expor. Criticas a fazer.
É neste sentido a razão deste blog.
A todos os que o visitam, desde já o meu agradecimento por tal. Mas também um pedido. Um pedido modesto e humilde, como assim tenho pautado a minha vida: deixem a vossa contribuição.
Fiquem bem, ASS.: fernando miguel